Aves na Natureza em Ezuz - Deserto do Neguev - Israel
de António Guerra
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À propos du livre
O deserto do Neguev (onde se situa Ezuz) ocupa mais de metade do território de Israel. Está situado no sul do país e a sua maior cidade é Berseba, cidade que circundámos e que marca sensivelmente a meia distância entre Tel Aviv e Ezuz (separadas por cerca de 200 quilómetros). Ezuz, localizada a cerca de dois quilómetros da fronteira com o Egipto, foi o local onde fotografámos durante quatro dias.
O deserto engloba uma área que constitui uma das mais fortes vias migratórias registadas no globo, com a passagem em cada percurso de cerca de 500 milhões de aves que a cada ano fecham um ciclo das suas vidas, permitindo a cada espécie a sua sobrevivência e perpetuação.
A rota migratória que atravessa o céu sobre as colinas de Beit Jala (próximas de Jerusalém) é a segunda auto-estrada migratória mais movimentada do mundo: pelo menos 400 espécies de aves passam por ali em torrente percorrendo diferentes níveis do céu.
Esta rota é também conhecida há muito como uma das mais sangrentas vias migratórias do mundo. As migrações são tão necessárias quanto trágicas, já que quase metade das aves, nesta região em concreto, não chegam ao seu destino. Isto deve-se a múltiplos factores, uns naturais e imprevisíveis (secas, súbitas tempestades de areia…), outros criados pela mão humana, quer indirectamente (linhas de alta voltagem, venenos, pesticidas…), como directamente, aproveitando as as massivas deslocações das aves para as apanharem, vivas ou mortas, e satisfazerem, por necessidade ou por capricho, os seus propósitos.
Apenas a enorme plasticidade das aves às modificações da natureza tem permitido que o número de espécies que se extinguem não seja superior. Mas mesmo essa enorme resiliência tem limites que não podem ser ultrapassados. E isso tem acontecido muito mais vezes que desejaríamos.
De acordo com a lista taxonómica de Clemonds, versão 2022, registam-se em Israel 591 espécies, das quais 39 estão globalmente ameaçadas.
O deserto engloba uma área que constitui uma das mais fortes vias migratórias registadas no globo, com a passagem em cada percurso de cerca de 500 milhões de aves que a cada ano fecham um ciclo das suas vidas, permitindo a cada espécie a sua sobrevivência e perpetuação.
A rota migratória que atravessa o céu sobre as colinas de Beit Jala (próximas de Jerusalém) é a segunda auto-estrada migratória mais movimentada do mundo: pelo menos 400 espécies de aves passam por ali em torrente percorrendo diferentes níveis do céu.
Esta rota é também conhecida há muito como uma das mais sangrentas vias migratórias do mundo. As migrações são tão necessárias quanto trágicas, já que quase metade das aves, nesta região em concreto, não chegam ao seu destino. Isto deve-se a múltiplos factores, uns naturais e imprevisíveis (secas, súbitas tempestades de areia…), outros criados pela mão humana, quer indirectamente (linhas de alta voltagem, venenos, pesticidas…), como directamente, aproveitando as as massivas deslocações das aves para as apanharem, vivas ou mortas, e satisfazerem, por necessidade ou por capricho, os seus propósitos.
Apenas a enorme plasticidade das aves às modificações da natureza tem permitido que o número de espécies que se extinguem não seja superior. Mas mesmo essa enorme resiliência tem limites que não podem ser ultrapassados. E isso tem acontecido muito mais vezes que desejaríamos.
De acordo com a lista taxonómica de Clemonds, versão 2022, registam-se em Israel 591 espécies, das quais 39 estão globalmente ameaçadas.
Caractéristiques et détails
- Catégorie principale: Nature/Vie sauvage
- Catégories supplémentaires Livres d'art et de photographie
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Format choisi: Format paysage, 25×20 cm
# de pages: 242 - Date de publication: oct 04, 2023
- Langue Portuguese
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